
Na madrugada desta terça‑feira (23/09/2025), super‑tufão RagasaSul da China provocou o fechamento total de Hong Kong, interrompendo transportes, comércio e até o funcionamento de hospitais. O Observatório de Hong Kong alertou que os ventos atingiram até 220 km/h, uma "grave ameaça" à costa de Guangdong, segundo declaração oficial do porta‑voz da agência.
Antecedentes e registro histórico
2025 tem sido, até hoje, o ano mais ativo da história meteorológica da região. Segundo o Observatório, Hong Kong já registrou 12 tempestades tropicais e tufões, superando o recorde anterior que vigorava desde 1917. O marco veio com o tufão Matmo, o quarto sistema a atingir o sul da China em apenas cinco semanas, quando o sinal de tempestade tropical 3 foi emitido – o nível mais baixo da escala local.
A escala de alerta em Hong Kong e Macau inclui os sinais 1, 3, 8, 9 e 10, sendo o 10 o mais severo. Enquanto Hong Kong disparou o sinal 10, a vizinha Macau chegou ao sinal 8, valor não registrado desde 1974.
Impactos imediatos em Hong Kong e Macau
As autoridades emitiram avisos de permanência em casa imediatamente após a elevação do alerta. O resultado foi um pânico de loja: corredores de supermercados ficaram abarrotados, prateleiras foram esvaziadas de água de coco, arroz e latas de conserva. Moradores também colaram fita adesiva nas janelas, na esperança de evitar estilhaços.
No dia seguinte, mais de 100 pessoas ficaram feridas, dezenas ainda estavam desaparecidas e centenas de árvores foram arrancadas pelas rajadas. O Aeroporto Internacional de Hong Kong registrou a interrupção de mais de 1 000 voos, afetando rotas que vão de Londres a Sydney.
Em Macau, o sinal 8 motivou a distribuição de sacos de areia para áreas baixas e a ativação de centros de abrigo temporário.
Destruição em Guangdong, Taiwan e Guangfu
Por volta das 17h (horário de Pequim), o tufão tocou o solo em Yangjiang, província de Guangdong. Ventos sustentados de 195 km/h foram medidos pela mídia estatal chinesa. O impacto imediato provocou a evacuação de cerca de 770 000 moradores, e o governo enviou dezenas de milhares de tendas, camas dobráveis e kits de iluminação.
Nas ilhas das Filipinas, o caminho do Ragasa foi marcado por chuvas torrenciais que já deixavam vítimas antes de alcançar o continente. Em seguida, ao passar por Taiwan, o ciclone desencadeou a ruptura de uma barragem natural no condado de Hualien. Aproximadamente 68 milhões de toneladas de água inundaram a cidade vizinha de Guangfu, matando 17 pessoas e deixando 15 a 17 desaparecidas. Corpo de bombeiros de Taiwan ainda procura sobreviventes sob os escombros.

Reação das autoridades e medidas de emergência
O governo da China mobilizou mais de 30 mil soldados para apoiar as operações de socorro em Guangdong. Equipamentos de iluminação, geradores e suprimentos médicos foram enviados por via aérea e terrestre. Em Hong Kong, a equipa de proteção civil distribuiu sacos de areia e reforçou diques temporários nas áreas costeiras mais vulneráveis.
Segundo João Vieira, editor internacional da Band News TV, "o Ragasa mostrou a fragilidade das infraestruturas urbanas frente a eventos climáticos extremos, e destaca a necessidade de planos de evacuação mais ágeis".
Consequências econômicas e sociais
O fechamento de Hong Kong provocou perdas estimadas em 3,4 bilhões de dólares em comércio e turismo nas primeiras 48 horas. Pequenas empresas relatam estoques destruídos e interrupções nas cadeias de suprimento. Em Guangdong, a paralisação de fábricas e portos deve impactar exportações que representaram US$ 12 bilhões no último trimestre.
Socialmente, quase 2 milhões de residentes das megacidades do sul da China foram realojados temporariamente, o que gera desafios logísticos e psicológicos. A escassez de habitações de emergência tem levado autoridades a converter escolas e ginásios esportivos em abrigos de curto prazo.

Perspectivas e próximos passos
Os meteorologistas monitoram o resfriamento do sistema; previsões indicam que o Ragasa perderá força ao se mover para o norte da China nos próximos dias, mas ainda pode causar chuvas intensas em Hong Kong nas primeiras horas de 24/09/2025.
Autoridades locais prometem reforçar a comunicação de alertas e acelerar a reconstrução de infraestruturas críticas. Enquanto isso, organizações humanitárias internacionais já preparam doações de água potável e kits de primeiros socorros para as áreas mais afetadas.
Perguntas Frequentes
Como o super‑tufão Ragaso afetou a população de Hong Kong?
Mais de 100 feridos foram registrados, dezenas ainda estão desaparecidos e cerca de 1 000 voos foram cancelados. O fechamento total da cidade fez com que supermercados ficassem vazios e milhares de moradores buscassem abrigo em centros de emergência.
Qual foi a magnitude dos danos em Guangdong?
O tufão provocou a evacuação de aproximadamente 770 mil pessoas, destruição de infraestruturas portuárias e interrupção de fábricas que respondem por US$ 12 bilhões em exportações. O governo enviou dezenas de milhares de tendas e suprimentos de socorro.
Quais foram as consequências em Taiwan?
A ruptura de uma barragem natural em Hualien gerou uma inundação de 68 milhões de toneladas de água, matando 17 pessoas e deixando entre 15 e 17 desaparecidas. O Corpo de bombeiros de Taiwan continua as buscas nas áreas submersas.
O que especialistas dizem sobre a frequência de tufões como o Ragaso?
Climatologistas apontam que o aumento da temperatura dos oceanos está intensificando a força dos ciclones tropicais. O registro de 12 tufões em Hong Kong só neste ano reforça a necessidade de estratégias de adaptação urbana.
Quais medidas estão sendo tomadas para evitar novos desastres?
Além da distribuição de sacos de areia e reforço de diques, as autoridades planejam melhorar os sistemas de alerta precoce e treinar a população para evacuações rápidas, especialmente em áreas costeiras vulneráveis.
19 Comentários
O Ragasa chegou com força brutal, superando tudo o que a região já tinha visto nos últimos anos. Os ventos de mais de 220 km/h despedaçaram estruturas que nem deveriam ter sido expostas. A paralisação total de Hong Kong demonstra a vulnerabilidade das áreas costeiras densamente urbanizadas. Além do caos imediato, o impacto econômico de mais de 3 bilhões de dólares já está claro. É fundamental que os planejadores urbanos revisem os códigos de construção para eventos extremos.
Uau,, que tufão,, parece que a natureza resolveu dar uma "pancada" gigantesca,, impossível ignorar!!
É de partir o coração ver tantas famílias sem teto e crianças assustadas olhando pela janela enquanto as árvores voam. Cada ladrilho arrancado conta uma história de vida interrompida por um vento impiedoso. Ainda bem que os voluntários já estão se mobilizando, distribuindo mantimentos e abraços calorosos. Esperamos que os hospitais consigam manter o atendimento, mesmo com a energia capengando. A solidariedade aqui parece ser o maior escudo contra a destruição.
Vamos transformar esse desastre em oportunidade para reconstruir melhor, mais resiliente! A energia da comunidade vai além das ondas de vento. Cada gesto de ajuda conta, então compartilhe informações e recursos sempre que puder.
Excelentíssimo relatório, prezado leitor, evidencia a gravidade da situação causada pelo super‑tufão Ragasa. É imprescindível que as autoridades adotem medidas preventivas de longo prazo, investindo em infraestruturas mais robustas. A cooperação internacional pode acelerar a entrega de suprimentos essenciais às áreas afetadas. Almejamos que, com planejamento estratégico, futuros eventos climáticos não causem perdas tão catastróficas. Conte comigo para apoiar iniciativas de reconstrução sustentáveis.
Oi gente, olha só, tem dicionario de ajuda pronto pra quem precisa de agua e comida. Aproveita, não perde tempo.
Embora se pretenda minimizar a situação, é evidente que as autoridades falharam ao não implementar protocolos de evacuação adequados. A incapacidade de proteger setores críticos evidencia um descaso sistêmico que merece crítica severa. Não há justificativa plausível para a magnitude dos danos anunciados naquele dia.
Entendo a dor de quem perdeu tudo, e ao mesmo tempo acredito que a união vai nos fortalecer. Cada ato de solidariedade traz luz em meio à escuridão. Somos capazes de reconstruir, passo a passo, com esperança e apoio mútuo.
O Ragasa chegou como um monstro carregado de energia.
Seus ventos ultrapassaram a marca de duzentos quilômetros por hora, arrastando tudo em seu caminho.
Hong Kong foi forçado a fechar serviços essenciais, inclusive hospitais, o que gerou pânico generalizado.
A população, acostumada a sinais de alerta, viu-se desprezada pelas autoridades que demoraram a agir.
Enquanto isso, Macau, embora menos afetada, ainda sofreu com enchentes repentinas.
Os números de feridos superam a centena, e dezenas ainda permanecem desaparecidos.
As companhias aéreas tiveram que cancelar milhares de voos, impactando o tráfego internacional.
Na província de Guangdong, quase um milhão de pessoas foram evacuadas sob risco constante.
O governo enviou tendas e kits de sobrevivência, porém a logística mostrou falhas críticas.
O incidente revelou fragilidades nas infraestruturas costeiras que não foram reforçadas nas últimas décadas.
Além do aspecto físico, o trauma psicológico dos sobreviventes deve ser tratado com atenção.
Organizações não‑governamentais já começam a montar centros de apoio emocional.
Os especialistas apontam que o aquecimento dos oceanos intensifica a força dos ciclones.
Por isso, a adaptação urbana torna‑se imperativa para evitar catástrofes semelhantes no futuro.
Em suma, este desastre serve como alerta urgente para que políticas públicas sejam revisadas e investimentos em resiliência sejam priorizados.
É incrível ver como a comunidade se mobiliza rapidamente diante da adversidade; mantenham esse espírito! Cada pequena ação ajuda a aliviar o sofrimento coletivo.
De fato, a magnitude do Ragasa ultrapassa as previsões convencionais, o que demanda análises mais sofisticadas 📊.
Fico admirado com a rapidez com que as equipes de socorro chegaram às áreas mais críticas. Continuaremos acompanhando o desenrolar dos fatos.
Concordo plenamente; a falta de preparo foi evidente e cada minuto perdido custou vidas. É frustrante observar que ainda dependemos de respostas tardias.
Ah, claro, como se a burocracia fosse se resolver sozinha com boas intenções; precisamos de ação real, não só discursos polidos.
Seu texto carece de profundidade; é apenas um aviso genérico sem nenhum detalhe útil.
Notei que seu estilo exagerado de pontuação dificulta a compreensão da mensagem real.
Não se engane, tudo isso faz parte de um plano maior para controlar recursos e mudar políticas econômicas globais.
É imprescindível que a comunidade internacional reconheça a gravidade da situação e implemente medidas coordenadas imediatamente.
Ótima análise, mas ainda falta abordar como a tecnologia pode mitigar futuros desastres 🌐🚀.