
O STJD rejeitou o pedido do Goiás para anular o empate em 2 a 2 contra o América-MG pela Série B, mantendo o resultado. O clube questionava um gol anulado no fim do jogo, mas o tribunal considerou a decisão da arbitragem válida.
Se você acompanha futebol, já deve ter ouvido falar do STJD – o órgão que decide as brigas entre clubes, jogadores e árbitros. Ele funciona como um tribunal, mas só cuida de questões esportivas. Quando a diretoria de um time não concorda com uma punição, ou quando um árbitro tem um lance questionado, o caso vai para o STJD.
O papel do STJD vai além de simplesmente aplicar multas. Ele analisa documentos, vídeos e depoimentos, e costuma usar o VAR como ferramenta de apoio. Por isso, cada decisão pode mudar o rumo de uma competição, tanto na Série A quanto nas categorias de base.
Imagine que um time perde pontos por um erro de arbitragem. Se o clube entrar com recurso ao STJD e ganhar, os pontos voltam, a classificação muda e a tabela se reorganiza. Isso aconteceu recentemente quando o árbitro Ramon Abatti Abel foi provocado por críticas antes do clássico Atlético-MG x Cruzeiro. O STJD analisou o caso, avaliou a conduta e manteve a decisão de campo, mas o episódio gerou discussões sobre a pressão sobre os árbitros.
Outra situação comum é a aplicação de penas por comportamento antidesportivo. Quando um jogador sai do campo para provocar a torcida ou usa linguagem ofensiva, o STJD pode aplicar suspensões que deixam o atleta fora de jogos decisivos. Essas sanções servem para manter o respeito dentro e fora dos estádios.
Nos últimos meses, alguns casos ganharam destaque. O clássico Atlético-MG x Cruzeiro, por exemplo, trouxe à tona o uso do VAR em um lance de pênalti. O árbitro revisou a jogada, manteve a decisão e o STJD depois avaliou se houve alguma falha processual. O resultado foi um reforço na confiança do público no recurso ao VAR, mas também uma crítica sobre a transparência das decisões.
Outro exemplo foi a expulsão de jogadores durante a partida entre Manchester City e Tottenham na Premier League, que, embora fora do Brasil, serve de alerta. Quando um árbitro como Michael Oliver elimina dois jogadores, a federação local costuma consultar o STJD para garantir que as punições estejam alinhadas com as normas internacionais.
Além das grandes ligas, o STJD também intervém em torneios regionais e na Série D. Quando o Maranhão garantiu acesso ao torneio e o ASA foi eliminado, clubes questionaram a aplicação de critérios de desempate. O tribunal analisou cada ponto, reforçando a importância de regras claras para evitar confusões.
Em resumo, o STJD está presente em quase todas as decisões que podem mudar o destino de um time. Se você quiser ficar por dentro, acompanhe as notícias que trazem análises detalhadas dos processos, como as que publicamos sobre arbitragem, VAR e conflitos entre clubes. Dessa forma, você entende como cada decisão pode influenciar o campeonato que você tanto ama.
O STJD rejeitou o pedido do Goiás para anular o empate em 2 a 2 contra o América-MG pela Série B, mantendo o resultado. O clube questionava um gol anulado no fim do jogo, mas o tribunal considerou a decisão da arbitragem válida.