STJD mantém empate entre América-MG e Goiás e nega anulação de gol polêmico

STJD mantém empate entre América-MG e Goiás e nega anulação de gol polêmico

STJD barrou pedido de Goiás e reforçou autoridade da arbitragem

O julgamento que mexeu com as emoções dos torcedores e os bastidores da Série B movimentou o futebol brasileiro na última semana. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deixou claro que não vai abrir brecha fácil para contestações de resultados no tapetão, ao negar, de forma unânime, o pedido do Goiás de anulação do empate em 2 a 2 com o América-MG. O clube esmeraldino alegava erro do árbitro ao anular, já nos minutos finais, um gol que poderia ter mudado os rumos da partida e, talvez, da classificação final na tabela.

Quem acompanhou o jogo no estádio Independência, ou ainda pela televisão, viu a polêmica: Ángelo Rodríguez balançou as redes, a torcida visitante explodiu, mas o árbitro Caio Max Augusto Vieira rapidamente anulou. Segundo ele, houve violação à Regra 9 do futebol, mas o Goiás não engoliu a justificativa. O argumento levado à corte desportiva era de que a decisão do árbitro havia sido equivocada e prejudicara diretamente o clube na briga pelo acesso à elite do futebol nacional.

O STJD precisou analisar não só a conduta da arbitragem, como também os fundamentos por trás do pedido do Goiás. Para o tribunal, ficou claro que o juiz agiu dentro do que prevê a legislação esportiva, ainda que a interpretação no calor do momento tenha deixado dúvidas. Não houve espaço para discussão se a marcação foi justa ou injusta: a questão era se o procedimento estava legalmente amparado, e a resposta foi sim.

Pontos, chances e bastidores: consequências além das quatro linhas

Se o Goiás saísse vitorioso no tribunal, o desfecho seria dos mais raros. O jogo seria remarcado para novo confronto com placar zerado — um prato cheio para quem busca o acesso apertado no último terço da Série B. Mas com a decisão, nada muda no G-4. Goiás permanece em sexto lugar, com 57 pontos, precisando torcer contra adversários diretos. O América-MG, por sua vez, respira um pouco mais aliviado, na nona posição com 55 pontos, vendo a pressão do retrovisor um pouco menor.

Fora das quatro linhas, os relatos do árbitro mencionaram ainda um suposto episódio quente no vestiário. Conforme relatado em súmula, um diretor do Goiás teria agredido Caio Max após a partida. Apesar da gravidade, o STJD preferiu restringir o julgamento apenas à questão do resultado e à validade da decisão de campo. Qualquer desdobramento disciplinar sobre esse suposto ato de indisciplina ficou, por hora, no campo das notas de rodapé, longe dos holofotes do julgamento principal.

Com a Série B chegando na reta final e cada ponto valendo ouro, o recado da corte esportiva foi direto: decisões tomadas dentro de campo são, quase sempre, soberanas. Cenas de bastidores ou decisões polêmicas de árbitro vão continuar rendendo discussões nos bares, redes sociais e podcasts de futebol — mas só mudam placar e tabela quando passam por cima das regras. Para o Goiás, resta agora focar no futebol jogado e contar menos com esperanças jurídicas de última hora.

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