Se tem um nome que faz qualquer torcedor brasileiro parar o que está fazendo, é Rogério Ceni. Ele não foi só um goleiro recordista, foi quem virou o conceito da posição, marcando gols e defendendo com estilo. Nesta página você vai entender como ele chegou lá, o que fez nos 20 anos no São Paulo e por que ainda é referência para quem sonha com a meta.
Rogério começou no São Paulo nas categorias de base e, em 1990, fez sua estreia profissional. Logo nos primeiros jogos, mostrou que tinha reflexos de gato e, além disso, uma bola nos pés que poucos goleiros têm. Não demorou muito para que o técnico começasse a liberá-lo nas cobranças de faltas e escanteios. O resultado? Mais de 130 gols, número que supera até alguns atacantes.
Além dos gols, Ceni colecionou títulos. Ele foi peça fundamental em três Campeonatos Brasileiros (2006, 2007, 2008), duas Libertadores (1992, 1993) e um Mundial de Clubes (2005). Cada vitória aumentava a confiança de quem o via jogar: ele era o cara que defendeu a cruzeta e ainda tinha a liberdade de cobrar a bola parada.
Quando anunciou a aposentadoria em 2015, o mundo do futebol ficou sem palavras. Poucos atletas conseguem deixar um legado tão completo – número de partidas, títulos, recorde de gols e, ainda, o respeito dos adversários. E a história não parou no fim da carreira de jogador.
Logo depois de pendurar as luvas, Rogério virou treinador. Passou por times como Fortaleza e, em 2023, assumiu o comando do São Paulo, clube que sempre foi seu lar. Mesmo com altos e baixos, sua postura de disciplina e inovação ainda influencia a forma como os treinadores tratam os goleiros. Ele insiste que o guarda‑rede precisa treinar com os titulares de linha, entender o jogo e, claro, praticar a cobrança de bola parada.
Fans e jogadores jovens olham para Ceni como exemplo de dedicação. Ele mostrou que não há limites para o que um goleiro pode fazer dentro de campo. Se você acompanha o futebol hoje e vê goleiros participando mais das jogadas, deve, em parte, agradecer a Rogério Ceni.
Além do campo, ele também participa de projetos sociais e iniciativas para melhorar a formação de atletas nas periferias. Essa dimensão fora de jogo ajuda a solidificar sua imagem de ídolo que se preocupa com o futuro do esporte.
Em resumo, Rogério Ceni não é apenas um nome nos recordes; ele é a prova viva de que talento, trabalho duro e criatividade podem transformar qualquer posição. Se você ainda não conhece a história completa dele, vale a pena dar uma olhada nos vídeos de seus gols, nas entrevistas sobre a carreira de técnico e nos momentos marcantes que ainda fazem parte da memória de quem ama futebol.
O Bahia venceu o Botafogo por 1 a 0 em confronto marcado por estratégias opostas, VAR polêmico e clima pesado. Rogério Ceni mostrou adaptação impecável e Erick Pulga brilhou, enquanto Renato Paiva sofreu com desfalques e escolhas arriscadas. A vitória reforçou a boa fase do Bahia e insinuou problemas de planejamento no Botafogo.