Bahia supera Botafogo: duelo tático sob chuva expõe força de Ceni e fragilidade de Paiva

Bahia supera Botafogo: duelo tático sob chuva expõe força de Ceni e fragilidade de Paiva

Chuva, estratégia e improviso: Bahia se impõe em Salvador

Quando a chuva caiu forte em Salvador, o torcedor já percebia que Bahia e Botafogo não fariam um jogo comum. O estádio virou palco não só de disputa física, mas principalmente de inteligência tática. Rogério Ceni, já experiente como treinador, apostou em mudanças rápidas durante a partida, enquanto Renato Paiva precisou improvisar devido à avalanche de desfalques importantes no Botafogo, como Savarino, Barboza e Matheus Martins.

O Bahia saiu do vestiário com vontade de controlar o ritmo. A equipe ficou mais tempo com a bola, usando toques curtos e triangulações para envolver um meio campo rival meio perdido. O gramado cheio de poças atrapalhou, mas não impediu que o Bahia fizesse o Botafogo correr atrás da bola.

Já o Botafogo, sem seus meias mais criativos, veio com uma formação pesada no meio, tentando ganhar no físico e anular o rival. Mas a falta de sintonia era clara: passes errados, pouca movimentação e quase nenhuma jogada de perigo. O nervosismo aumentou conforme o Bahia crescia.

Lances decisivos, VAR e emoção à flor da pele

Lances decisivos, VAR e emoção à flor da pele

O jogo teve momentos quentes e polêmicos. O primeiro susto para o Botafogo veio num gol de Eric, anulado após revisão do VAR que confirmou impedimento. Logo depois, John, goleiro do Botafogo, foi expulso por uma entrada dura, mas também teve sua situação revisada e a arbitragem decidiu apenas pelo cartão amarelo, aumentando ainda mais as discussões.

Entre as idas e vindas da arbitragem, brilhou a estrela de Erick Pulga. Numa jogada individual, ele passou como quis pela defesa, deixando três marcadores para trás e tocando para Cauly marcar o único gol do jogo. A torcida do Bahia explodiu, sentindo que esse resultado era fruto não só de esforço, mas de preparação e adaptação ao longo dos 90 minutos.

No segundo tempo, com o campo ainda mais pesado, a estratégia de Rogério Ceni ficou clara: abandonar o toque lento e apostar nos contra-ataques. O Bahia se fechou, recuperou bolas e tentou acelerar sempre que tinha espaço, aproveitando o abalo emocional do Botafogo.

Enquanto isso, Renato Paiva corria contra o relógio. As poucas opções no banco escancararam um problema antigo do Botafogo: elenco curto e dificuldades no mercado, algo que analistas já vinham alertando. Faltou força e, principalmente, criatividade para tentar empatar.

A rivalidade entre os técnicos quase sumiu no pós-jogo, quando Ceni e Paiva se abraçaram e trocaram palavras de respeito. A cena viralizou nas redes, mostrando que dentro de campo pode haver tensão, mas fora dele ainda cabe esportividade.

Com a quinta vitória seguida, o Bahia segue embalado no Brasileirão, consolidando sua força neste início de campeonato. Já o Botafogo volta para casa pressionado por torcedores e diretoria, que esperam respostas rápidas às limitações do elenco.

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