Se o nome Casper Ruud ainda não está na sua lista de favoritos, vale a pena dar uma olhada. O norueguês tem se destacado nos últimos anos, acumulando títulos de Masters 1000, chegando a finais de Grand Slam e subindo no ranking da ATP. Mas quem ele realmente é, como joga e onde pode surpreender ainda?
Ruud começou a chamar atenção já na adolescência, quando ganhou o torneio Junior French Open em 2012. Depois de virar profissional, ele se especializou no saibro, mas também mostrou versatilidade em outras superfícies. Entre 2022 e 2024, o tenista colecionou três títulos de Masters 1000 – em Monte Carlo, Roma e Madrid – e chegou à final do Roland Garros duas vezes, perdendo apenas para um dos grandes da era. Isso fez seu ranking subir para o top 5, e ele tem mantido a posição entre os primeiros 10.
O que diferencia Casper é a combinação de potência e precisão. Ele tem um forehand pesado, que costuma abrir a quadra, e um backhand de duas mãos firme, capaz de transformar bolas curtas em pontos fáceis. No saque, ele não tem o maior número de aces, mas compensa com muita consistência, colocando a bola em lugares difíceis de devolver. Além disso, sua condição física costuma ser uma das melhores do pelotão: ele corre muito, produz linhas longas e tem resistência para partidas de cinco sets.
Fora das quadras, Ruud é conhecido por ser discreto e focado. Ele costuma evitar polêmicas e prefere deixar o desempenho falar por ele. Nas entrevistas, costuma ser direto, falando sobre treinos, preparação mental e a importância de manter a humildade, mesmo com o sucesso.
A temporada 2025 já tem alguns torneios chave que podem definir se Casper vai dar mais um passo rumo ao número 1. O início do ano traz os Masters de Indian Wells e Miami, onde o clima de velocidade favorece jogadores que atacam bem desde o início. Ruud tem trocado bolas rápidas nesses eventos, então pode surpreender nos primeiros dias da temporada.
O ponto alto será, naturalmente, a quadra de saibro. O circuito europeu de primavera – Monte Carlo, Barcelona, Madrid e Roma – ainda é terreno favorito do norueguês. Se mantiver a regularidade nos sets, tem boas chances de somar mais Masters 1000 ao seu currículo. Claro, a revanche no Roland Garros ainda está no radar. Depois de duas finais, a pressão aumenta, mas a motivação também. Um título em Paris seria o grande salto que faltava para consolidar seu lugar entre os grandes da década.
Não podemos esquecer da fase de final de ano, quando os torneios de piso rápido nos Estados Unidos e o ATP Finals desafiam a consistência dos jogadores. Ruud costuma melhorar seu jogo de saque e voleio nesses momentos, então ficar de olho nos resultados de Nova York, Toronto e, claro, o torneio de encerramento em Viena pode revelar se ele chegou ao topo da temporada.
Para quem acompanha o tênis, basta ficar de olho nas redes sociais e no site da ATP para saber quando o próximo confronto de Casper Ruud será transmitido. Se você ainda não acompanhou um jogo dele, vale a pena colocar um replay e sentir como ele combina força, estratégia e calmaria. A cada partida, dá pra entender por que a comunidade tennisística tem tanta admiração por esse atleta nórdico.
Em resumo, Casper Ruud é mais do que um simples nome nos rankings – ele é um competidor que mistura técnica refinada, preparo físico de elite e uma mentalidade voltada para a evolução constante. Os próximos meses prometem ser intensos, e se ele conseguir manter o ritmo, o número 1 do mundo pode estar mais perto do que imaginamos.
A Europa fechou o primeiro dia da Laver Cup 2025 vencendo por 3 a 1 em São Francisco. Casper Ruud bateu Reilly Opelka, Jakub Mensik superou Alex Michelsen no match tie-break, e Carlos Alcaraz voltou às quadras com vitória nas duplas ao lado de Mensik. Pelo Time Mundo, o brasileiro João Fonseca estreou com triunfo e virou o mais jovem a jogar o torneio.