A explosão de consumo na Black Friday 2024
As expectativas para a Black Friday de 2024 no Brasil são altas, e os números não mentem. Uma pesquisa recente conduzida pela Opinion Box em parceria com a Dito revelou que 44% dos brasileiros pretendem gastar entre R$1.000 e R$4.000 durante o evento deste ano. Esta estatística, por si só, já indica uma tendência de aumento nos gastos, especialmente quando 43% desses consumidores afirmam que planejam desembolsar mais do que no ano passado. Este aumento é reflexo de uma confiança crescente na economia e no desejo de aproveitar as promoções robustas que a data traz.
Categorias mais disputadas
Os eletrônicos e os eletrodomésticos continuam a ser os favoritos entre os ambientes de consumo durante a Black Friday, com 56% dos entrevistados buscando essas categorias. A seguir, vêm roupas e acessórios (43%), e beleza e cosméticos (30%). Este interesse reflete a tendência mundial de priorização de tecnologia e moda, em meio a um desejo crescente por produtos que aliem praticidade e estilo.
Mudanças nas preferências de compras
Apesar da tradicional compra em lojas físicas, um número crescente de consumidores está optando por compras online. As razões são inúmeras: desde a facilidade de comparação de preços até as promoções atraentes que só o ambiente online oferece. O cashback é outro recurso que tem se mostrado decisivo para muitos compradores. A pesquisa mostra que 93.7% pretendem aproveitar as promoções, e 38.5% planejam gastar mais de R$1.000, com um interesse crescente em bens duráveis.
Métodos de pagamento e plataformas favoritas
Com a ascensão do Pix no Brasil, não é surpresa observar que 19% dos consumidores optam por essa forma de pagamento, embora o cartão de crédito ainda lidere com 54%. Já 16% preferem linhas de crédito. Entre as plataformas de comércio eletrônico mais populares figuram gigantes como Amazon, Shopee, Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas, sugerindo um mercado digital consolidado.
A fidelização aos e-commerces se justifica, pois o evento não apenas movimenta o varejo, mas proporciona ao consumidor oportunidades únicas de aquisição. A 'Black Week', precedendo a tradicional sexta-feira, ganhou 25% da preferência dos consumidores, mostrando que o evento se estende para muito além de um único dia.
Impacto econômico e previsões
Um outro levantamento, desta vez realizado por Mercado Livre e Mercado Pago, projeta que a Black Friday 2024 vai fomentar R$9.3 bilhões em vendas. Isso se dá não apenas pela quantidade de consumidores – 85% planejam alguma compra – mas também pela antecipação e preparação dos mesmos. Cerca de 70% destes consumidores já planejam suas compras com antecedência, enquanto os outros 30% esperam oportunidades de última hora.
O mercado vê a Black Friday como um momento de ouro para tanto incrementar as vendas quanto para fidelizar clientes. O aumento significativo de 60% ou mais nos descontos em produtos como eletrônicos, decoração para casa e produtos de beleza é um atrativo que poucos consumidores brasileiros conseguem resistir. E com a possibilidade de retorno econômico significativo após um período de incertezas globais, o evento se destaca como um marco tanto para consumidores quanto para a economia nacional.
20 Comentários
Vai ser loucura esse ano.
Já tenho minha lista de compras 🛒💸 e sim, vou gastar mais que no ano passado... quem não vai? 😍
Se você não comprar um smart TV ou um micro-ondas inteligente na Black Friday, você tá perdendo a era digital, sério, tá vivendo no século passado.
Essa porra de Pix tá matando o cartão, mas o cartão ainda é rei porque dá parcelar sem dó. E se tu não usar cashback tá se lascando, mano.
A estatística é manipulada. 44% gastando entre R$1k e R$4k? Isso é média de classe média que vive de crédito. O real problema é a endividamento disfarçado de consumo.
Acho que o que realmente mudou é que as pessoas estão comprando com propósito agora. Não é só por impulso. Tem gente que pesquisou 3 meses antes só pra garantir o melhor preço. Isso é maturidade de consumo.
Interessante como a Black Friday virou um ritual nacional... quase religioso. E ainda tem gente que acha que é só marketing. Não é. É cultura.
Sei que a maioria tá falando de eletrônicos, mas e os produtos de beleza? 30% é muito. Isso mostra que o autocuidado virou prioridade. Não é só vaidade, é saúde mental.
Eles não te contam que 70% dos descontos são ilusórios. O preço original é inventado. Tudo é fake. A Black Friday é um golpe de marketing que vira depressão depois do cartão chega.
O que estamos vendo não é só consumo. É reconstrução. Depois de anos de crise, o brasileiro está retomando o direito de se permitir. Isso tem valor econômico, mas também humano.
EU VOU COMPRAR TUDO QUE TIVER DESCONTO E VOU FESTA NA MINHA CASA COM MEUS AMIGOS E NINGUÉM VAI ME DIZER QUE É ERRO. VIVA A BLACK FRIDAY!
Acho que a Amazon tá roubando o mercado mas o Mercado Livre tá mais rápido e o Shopee tá mais barato e ninguém fala disso
Se tu não comprou ainda tá perdendo. Já vi preço de geladeira que nem sonhava em ter. Faz o lanche e vai comprar.
Lembrei da minha mãe que só comprava na feira e agora ela tá comprando secador de cabelo com app. A mudança é real. E é bonita.
A Black Friday, enquanto fenômeno cultural, reflete a sublimação do desejo em um sistema capitalista que exige consumo como ato de pertencimento. É a alienação em forma de cupom.
Tudo isso é farsa. Se você gasta mais de R$1.000 nisso, você é um escravo do sistema. Parabéns, você caiu na armadilha do marketing.
Dica: compre no Mercado Livre com Pix. A taxa de juros é zero e o frete sai mais barato. E olha o histórico do vendedor, não acredita em 90% de desconto.
O que mais me irrita é quando a galera fala que é só pra ricos. Seu salário tá no vermelho? Então não compre. Mas não venha falar que todo mundo tá errado.
Ninguém fala que o preço do frete sobe 300% na Black Friday mas aí tá tudo certo
Agora que vi o comentário do @3174, é claro que ele acha que consumir é pecado. Mas se a economia não cresce por causa de gente como ele, quem vai pagar os impostos depois?