Al-Hilal estreia no Mundial de Clubes 2025 em fase de reestruturação

Al-Hilal estreia no Mundial de Clubes 2025 em fase de reestruturação

Al-Hilal e o desafio internacional no Mundial de Clubes

Chegar ao Mundial de Clubes de 2025 não é novidade para o Al-Hilal, mas desta vez o contexto é diferente: o maior campeão da Arábia Saudita está no meio de uma grande reformulação, de olho tanto no presente como no futuro do futebol saudita. O clube entra como único representante do país e carrega junto a responsabilidade de reforçar a imagem da Arábia Saudita no futebol global — um tema sensível, já que a candidatura ao Mundial de 2030 movimenta todo o país.

A classificação veio após o título da Liga dos Campeões da AFC em 2021, mas muita coisa mudou desde então. A começar pelo comando: Simone Inzaghi, técnico italiano que fez história recente na Inter de Milão, assumiu o cargo após a saída de Jorge Jesús. A chegada de Inzaghi já movimentou o vestiário e trouxe uma nova filosofia de jogo, com mais atenção ao posicionamento tático e ao controle da posse de bola.

Os reforços também chamam a atenção. A diretoria investiu pesado para contratar nomes de peso, como João Cancelo, lateral que brilhou no Manchester City, Aleksandar Mitrović, artilheiro sérvio conhecido da Premier League, Rúben Neves, destaque do Wolverhampton e Barcelona, e Kalidou Koulibaly, zagueiro consagrado na Europa. Diferente de outras temporadas, os astros são esperados não apenas para fazer números, mas para realmente competir contra os gigantes europeus e americanos.

Grupo H: adversários duros logo na largada

O sorteio não ajudou o Al-Hilal: caiu em um dos grupos mais equilibrados. A estreia acontece logo contra o Real Madrid, considerado favorito de praticamente todos. O duelo, marcado para 18 de junho, em Miami, é daqueles que mexe com a autoestima do elenco e do torcedor. Um bom resultado pode colocar a equipe em destaque; uma derrota pesada pode reforçar o discurso de que ainda falta ao futebol saudita competir de igual para igual.

Além do time espanhol, há mais pedreiras: o Pachuca, velho conhecido das competições continentais, traz a força do futebol mexicano, tradicionalmente subestimado na Europa, mas considerado extremamente competitivo. Já o Red Bull Salzburg, da Áustria, representa a escola tática dos clubes europeus emergentes, com garotos velozes e um estilo de jogo intenso. Apenas dois avançam, o que torna cada ponto essencial — qualquer deslize pode custar a vaga.

A empolgação é grande, mas existe pressão. A liga saudita investiu bilhões em infraestrutura e contratações, o governo espera retorno em projeção internacional, e os olhos do mundo do futebol estarão voltados para medir se esses investimentos realmente fizeram diferença no nível esportivo.

O Al-Hilal precisa mais do que nunca mostrar que a era do futebol saudita só de promessas ficou para trás. A expectativa é que, dentro de campo, o time consiga provar sua força além das fronteiras asiáticas e não apenas ser figurante diante dos grandes da Europa e América. O Mundial de Clubes deste ano será esse termômetro.

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