
Cristina Buarque de Holanda, referência do samba e irmã de Chico Buarque, morreu aos 74 anos. Sua trajetória discreta, mas profunda, rendeu homenagens emocionadas de artistas e fãs, reforçando o papel marcante da cantora na música brasileira.
Se você já ouviu a batida do samba na rua, no rádio ou no Carnaval, sabe que ele tem um poder de envolver todo mundo. Mas o que faz desse ritmo tão especial? Aqui eu explico de forma simples, sem enrolação, tudo que você precisa saber para entender e viver o samba.
O samba nasceu nas comunidades de raiz afro‑brasileira, principalmente no Rio de Janeiro, no final do século XIX. Ele mistura batidas de África, cadência do choro e o lamento das senzalas. Primeiro, o samba era cantado nos terreiros e nas festas de rua, depois ganhou o palco dos carnavais e dos gramados de rádio.
Cada bairro criou seu jeito: o samba de roda na Bahia, o samba de partido alto em São Paulo, o samba-enredo da escola de samba. Essa diversidade faz o samba ser ao mesmo tempo tradicional e moderno. Nada de receita pronta: o que conta é a emoção que o som traz.
Quer entrar no clima? Comece ouvindo clássicos como Cartola, Noel Rosa e Zeca Pagodinho. Abra playlists de samba na sua plataforma de streaming e adicione um álbum novo a cada semana. Se curtir dançar, aprenda passos básicos de samba no salão ou siga tutoriais no YouTube – é fácil de acompanhar o ritmo.
Outra maneira de sentir a energia é ir a um bloco de rua. Muitos bairros organizam rodas de samba grátis nos finais de semana. Leve só a disposição de cantar junto e, se quiser, leve um violão ou um pandeiro para participar. Não precisa ser músico profissional, o importante é a troca de energia.
Para quem gosta de mergulhar na cultura, visite casas de samba históricas, como o Império do Samba. Lá você encontra histórias, fotos e, claro, muita música ao vivo. Também vale conferir exposições de Carnaval em museus: elas contam como o samba se entrelaça com a folia.
Se a sua vibe é mais intimista, experimente o samba de gafieira. Esse estilo combina dança de salão com a batida quente do samba, perfeito para quem quer algo mais próximo e elegante. Procure por academias que oferecem aulas de gafieira, geralmente têm horários noturnos e são bem descontraídas.
Por fim, não deixe de apoiar os artistas independentes. Muitos músicos lançam clipes no Instagram ou no TikTok, oferecendo shows ao vivo via streaming. Comprar um CD ou um ingresso virtual ajuda a manter o samba vivo e a garantir que novos talentos continuem a surgir.
Então, pronto para colocar o pé no ritmo? Escolha uma música, ligue o som, deixe a batida te levar e descubra que o samba não é só um gênero musical – é um jeito de viver, de celebrar e de se conectar com a alma brasileira. Aproveite cada som e compartilhe essa vibe com quem estiver ao seu redor.
Cristina Buarque de Holanda, referência do samba e irmã de Chico Buarque, morreu aos 74 anos. Sua trajetória discreta, mas profunda, rendeu homenagens emocionadas de artistas e fãs, reforçando o papel marcante da cantora na música brasileira.