Se tem uma nome que aparece toda vez que o assunto é sofrência, é Marília Mendonça. A cantora de Mato Grosso do Sul nasceu em 22 de julho de 1995 e, antes dos 20, já estava cantando nos bares de sua cidade. A gente costuma achar que sucesso de repente vem do nada, mas no caso dela, foi muito trabalho nos palcos pequenos, tweet de fã pra fã e, claro, muita emoção nas letras.
Marília mudou pra Goiânia aos 14 anos para estudar música. Lá, entrou no programa de talentos da Porto Seguro e, em 2015, lançou o primeiro EP “Marília Mendonça – Ao Vivo”. O grande salto veio com “Infiel” (2016), que bombou nas rádios e tirou a gente da zona de conforto. O refrão pegou, o clima ficou pesado e o hit virou trilha de muitos corações partidos.
A partir daí, nada parou. Álbum após álbum, Marília trouxe canções como “Todo Mundo Vai Sofrer”, “Eu Sei de Cor” e “Ciumeira”. As letras falam de amor, traição, autoestima – tudo com aquela pegada direta que faz a gente cantar em voz alta no carro.
Mesmo após sua morte trágica em um acidente de avião em 2021, o nome de Marília continua forte. Ela abriu portas para outras mulheres na música sertaneja, mostrando que a mulher pode ser protagonista de histórias de amor e dor. Hoje, artistas como bombam nas playlists usando a mesma linguagem crua que ela popularizou.
Além da música, Marília era conhecida por sua personalidade simples e por valorizar a família. Nas redes, ela sempre falava sobre a importância de ser fiel a si mesma e à sua arte. Essa postura fez de ela uma referência para milhares de fãs que enxergam na sua trajetória um exemplo de superação.
Para quem quer mergulhar no repertório, vale começar pelos álbuns “Todo Mundo Vai Sofrer” (2019) e “Patroas” (2020). Cada faixa tem um storytelling que prende e faz a gente sentir. Também tem coletâneas ao vivo que capturam a energia do show – se quiser sentir como se estivesse perto da plateia, dê o play.Se ainda não conhece, a dica é: ouça “Em Defesa da Minha Alma” e perceba como a melodia combina com a letra cheia de atitude. É esse mix de força e vulnerabilidade que fez Marília ser chamada de rainha da sofrência.
Em resumo, Marília Mendonça deixou um legado que vai muito além das músicas. Ela mudou a cara da sertaneja, inspirou uma geração e provou que a dor, quando cantada com sinceridade, pode se transformar em sucesso. E aí, pronto pra colocar o volume lá e lembrar por que ela ainda é quem manda no coração da sofrência?
O cantor internacional Bruno Mars surpreendeu o público brasileiro ao prestar uma homenagem emocionante à saudosa cantora Marília Mendonça durante seu show em Brasília no dia 27 de outubro de 2024. O tributo comoveu a plateia ao tocar o coração dos fãs da artista brasileira, quando imagens de Marília foram projetadas no telão enquanto a música 'Infiel' era executada pelo tecladista John Fossitt.