Machismo é a ideia de que homens são superiores às mulheres e, por isso, têm mais direitos ou poder. Essa crença acompanha a gente desde a infância, nas brincadeiras, nos filmes e até nas conversas de família. Quando alguém fala que "coisa de mulher" ou que "homem não chora", já está reforçando um padrão machista.
No Brasil, o machismo aparece de várias formas: pode ser um comentário ofensivo na rua, a diferença salarial entre homens e mulheres, ou a violência física e psicológica contra a mulher. Essa violência não acontece só nas ruas mais violentas; ela também está nos escritórios, nas escolas e nos esportes.
Um exemplo simples vem do esporte. Enquanto o futebol masculino recebe milhões de reais e cobertura 24h, o futebol feminino ainda luta por visibilidade e apoio financeiro. A notícia do Corinthians avançando na semifinal do Brasileirão Feminino mostra que o talento existe, mas a estrutura ainda é desigual.
Outra situação comum está nas redes sociais. Comentários que diminuem a opinião das mulheres ou que as rotulam como "emoções exageradas" são manifestações de machismo digital. Eles ajudam a criar um ambiente onde a voz da mulher é menos valorizada.
No ambiente de trabalho, a diferença salarial ainda é um fato. Estudos apontam que, em média, mulheres recebem cerca de 20% a menos que homens nas mesmas funções. Essa disparidade não é só um número; ela afeta a qualidade de vida, a aposentadoria e a independência financeira das mulheres.
Combatê‑lo começa com educação. Quando as crianças aprendem a respeitar diferenças de gênero, elas crescem menos propensas a reproduzir preconceitos. Escolas podem incluir debates sobre igualdade de gênero nas aulas de história ou de literatura.
Além da escola, o ambiente familiar tem grande peso. Pais que dividem as tarefas domésticas e evitam estereótipos ao brincar com os filhos dão um exemplo prático de parceria entre gêneros.
Na mídia, a representatividade conta muito. Quando vemos mulheres em cargos de liderança, em papéis de destaque nos esportes ou na ciência, percebemos que o espaço é para todos. Portais de notícias como o Notícias Diárias Brasil ajudam a dar visibilidade a essas histórias.
Por fim, políticas públicas são essenciais. Leis que garantem igualdade salarial, protegem contra violência doméstica e incentivam a participação feminina nos esportes são ferramentas que podem mudar o cenário.
Se você percebeu algum comportamento machista ao seu redor, converse, questione e, quando possível, denuncie. Pequenas atitudes se somam e ajudam a criar um Brasil mais justo para todo mundo.
A cantora Daniela Mercury gerou polêmica ao jogar um banquinho para fora do palco durante uma apresentação no evento Casacor Bahia 2024. Ignorada pela equipe quando solicitou a retirada do banquinho, ela sugeriu que a resistência poderia ter raízes no machismo. A controvérsia levantou debates sobre respeito, machismo e tratamento de artistas.