Guilherme Boulos ganhou destaque como líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e, depois, como candidato a cargos políticos. Hoje ele é um nome conhecido nos debates sobre moradia, trabalho e justiça social no Brasil.
Ele nasceu em São Paulo e estudou sociologia. Já na faculdade se envolveu em projetos de habitação popular, o que o levou a entrar no MST. Lá, ajudou a organizar ocupações de áreas urbanas e a lutar por reforma agrária. Sua linguagem direta e o jeito de se comunicar com a gente fizeram Boulos se tornar referência entre jovens ativistas.
Em 2018 Boulos concorreu ao Senado pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), mas não chegou ao cargo. Mesmo assim, a campanha serviu para ampliar sua visibilidade nacional. Em 2022, ele foi eleito deputado federal por São Paulo, levando para Brasília a agenda de moradia digna e geração de empregos.
Como deputado, Boulos tem apresentado projetos que buscam ampliar o Programa Minha Casa Minha Vida, garantir crédito mais barato para famílias de baixa renda e criar incentivos para a agricultura familiar. Ele também tem criticado medidas que, na visão dele, aumentam a desigualdade, como a redução de impostos sobre grandes empresas.
Nos últimos meses, Boulos esteve no centro de algumas polêmicas. Em agosto, participou de uma manifestação em frente ao Congresso pedindo a revisão da lei de impostos sobre combustíveis. A ação atraiu milhares de pessoas e gerou debates intensos nas redes sociais.
Além disso, o deputado tem sido alvo de críticas de opositores que acusam seu discurso de ser exagerado. Em entrevista ao Jornal da Manhã, Boulos defendeu que a pressão popular é essencial para mudar o rumo do país e que a crítica faz parte do jogo político.
Outro ponto que tem chamado atenção é sua postura em relação à reforma agrária. Recentemente, ele propôs um projeto de lei que facilitaria a regularização de terras ocupadas por comunidades sem-terra, o que gerou resistência de setores ligados ao agronegócio.
Mesmo com as controvérsias, Boulos continua firme na proposta de ampliar direitos sociais. Ele costuma dizer que a política tem de ser feita para todos, não só para quem tem poder econômico.
Se você acompanha as redes sociais, percebe que Boulos usa Instagram e Twitter para divulgar suas ações, responder a perguntas e convidar a população a participar de debates ao vivo. Essa aproximação direta ajuda a manter o discurso vivo e a criar uma sensação de que a política pode ser mais próxima do cidadão.
Em resumo, Guilherme Boulos é um político que saiu do ativismo de base para o Congresso, mantendo a bandeira da justiça social como ponto principal. Seu nome continua presente nas discussões sobre moradia, reforma agrária e políticas de apoio ao trabalhador. Se quiser ficar por dentro das novidades, basta acompanhar suas redes ou conferir as matérias de veículos de imprensa que cobrem as pautas que ele defende.
No primeiro confronto televisivo entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) enfrentou Guilherme Boulos (PSOL). Transmitido ao vivo pela Band, o debate cobriu temas cruciais como segurança pública, saúde e corrupção. Boulos destacou-se ao levantar questões críticas e pressionar Nunes a abrir suas contas bancárias, algo que foi evitado pelo adversário.