Se você está no meio de um processo de recrutamento, seja como gestor ou como candidato, a primeira coisa que costuma ficar na cabeça é: por onde começar? A contratação tem várias etapas, mas nada de complicar. Vamos achar o caminho mais simples, passar pelos documentos que não podem faltar e ainda dar umas dicas de como não perder tempo.
1. Definir a vaga – antes de abrir qualquer anúncio, descreva de forma clara o que a posição exige. Pense nas atividades diárias, nas competências técnicas e comportamentais. Quando o texto está direto, atrai quem realmente tem o perfil.
2. Divulgar a oportunidade – use sites de emprego, redes sociais e até grupos de WhatsApp da sua área. Hoje, milhões de profissionais procuram vagas nesses canais, então vale aparecer onde eles estão.
3. Receber currículos e fazer triagem – filtre os candidatos pelos requisitos essenciais. Se o número for grande, use palavras‑chave para acelerar a leitura. Anote os pontos fortes e os que faltam para a próxima fase.
4. Entrevista – prepare perguntas que mostrem como a pessoa pensa e resolve problemas. Evite aquelas “qual é a sua maior qualidade?”, prefira situações reais que ela já viveu. Também aproveite para explicar a cultura da empresa.
5. Teste prático (se necessário) – em áreas técnicas, um teste rápido pode revelar muito mais do que o currículo. Mantenha o teste curto e objetivo.
6. Validação de documentos – peça RG, CPF, comprovante de residência e certidão de quitação com o FGTS. Agora, o empregador deve analisar se há restrições ou pendências que impeçam a contratação.
7. Assinatura do contrato – aqui entra a parte legal. O contrato deve conter salário, carga horária, benefícios, período de experiência e cláusulas de confidencialidade, se necessário. Não deixe nada em aberto; clareza evita briga depois.
8. Admissão e integração – depois de assinado, registre o novo colaborador no eSocial, entregue o crachá, apresente a equipe e mostre as ferramentas que ele vai usar. Uma boa integração amplia a produtividade nos primeiros dias.
No Brasil, a legislação trabalhista mudou bastante nos últimos anos. A CLT ainda rege a maioria das relações, mas o home office e o trabalho híbrido ganharam espaço. Isso significa que o contrato pode incluir cláusulas de flexibilidade e equipamentos fornecidos pela empresa.
Além disso, a Lei da Telemetria permite que o empregador monitore a jornada de quem trabalha de casa, desde que haja concordância prévia. Para quem está contratando, isso pode facilitar o controle de horário; para quem procura emprego, vale conferir se o contrato inclui essas condições.
Outra tendência forte é a valorização de benefícios que não são salário, como plano de saúde, vale‑refeição, auxílio‑educação e até bolsas de curso. Esses itens ajudam a reter talentos e costumam ser decisivos na escolha entre duas ofertas semelhantes.
Quanto aos direitos, quem é contratado recebe férias remuneradas, 13º salário e FGTS. Se houver período de experiência, ele pode durar até 90 dias, mas a empresa não pode dispensar o trabalhador sem justificativa ao final desse prazo.
Por fim, fique de olho nos processos seletivos digitais. Softwares de recrutamento com IA estão filtrando currículos, mas ainda é possível se destacar ao personalizar a carta de apresentação e mostrar resultados concretos em projetos anteriores.
Com esse roteiro, você tem tudo para conduzir uma contratação sem dor de cabeça, seja para fechar a vaga ideal ou para garantir seus direitos como candidato. Boa sorte na sua jornada de recrutamento!
O Corinthians demonstrou interesse no meio-campista peruano André Carrillo, 33 anos, e iniciou negociações para sua contratação. Carrillo é visto como uma oportunidade de mercado para reforçar o time, que busca melhorar seu desempenho no Campeonato Brasileiro. A contratação é parte da estratégia do clube para fortalecer o elenco.