Afogamento: tudo o que você precisa saber

Quando a palavra afogamento aparece nas notícias, a gente sente um aperto no peito. É um acidente que pode acontecer em uma piscina, no mar, no rio ou até num balde. Mas a maioria das mortes por afogamento tem solução: prevenção. Neste texto a gente explica as causas mais comuns, dá dicas práticas para evitar o risco e ainda apresenta alguns números recentes que ajudam a entender o problema.

Principais causas de afogamento

Não tem mistério: a maior parte dos afogamentos acontece porque a pessoa não sabe nadar ou porque está em uma situação inesperada. Falta de supervisão, álcool e brincadeiras perigosas também entram na conta. Em áreas de praia, a correnteza pode arrastar quem não tem experiência, e nos rios a profundidade pode mudar de repente.

Outro ponto que surge bastante nos boletins de imprensa é o acúmulo de fatores. Por exemplo, uma criança que brinca na beira da piscina sem saber nadar, enquanto os pais estão ocupados no celular, tem risco muito maior. O mesmo vale para esportes aquáticos sem equipamento adequado, como stand‑up paddle ou jet‑ski.

Dicas práticas de prevenção

1. Ensine a nadar o quanto antes. Cursos de natação infantil são mais acessíveis hoje e reduzem drasticamente o risco. Se o seu filho ainda não sabe nadar, invista em aulas regulares.

2. Supervisão constante. Nunca deixe crianças sozinhas perto de água, mesmo que a piscina seja rasa. Um adulto atento faz toda a diferença.

3. Use dispositivos de segurança. Boias, coletes salva‑vidas e grades de proteção são itens simples que salvam vidas, principalmente em barcos ou em áreas de mar aberto.

4. Evite álcool antes de entrar na água. Bebida afeta o equilíbrio e o julgamento, tornando mais fácil perder o controle.

5. Conheça o local. Verifique a profundidade, correntezas, sinalização e regras de segurança antes de entrar. Em praias, siga as indicações dos salva‑vidas.

6. Tenha um plano de socorro. Aprenda primeiros socorros básicos, como a técnica de reanimação cardiopulmonar (RCP). Saber como agir nos primeiros minutos pode salvar alguém.

7. Preste atenção ao clima. Chuvas fortes, ventos intensos ou maré alta aumentam o risco. Se o tempo estiver ruim, é melhor adiar a atividade aquática.

Além das dicas, vale ficar de olho nas estatísticas recentes. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2024 o número de mortes por afogamento aumentou 7% em relação ao ano anterior, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde o rio e o mar são parte do cotidiano. A maioria das vítimas tinha entre 10 e 30 anos, reforçando a importância da educação e da vigilância.

Se você acompanha as notícias, já deve ter visto relatos de afogamentos em praias famosas ou em festas à beira da piscina. Cada caso traz lições: às vezes a falta de boia salva‑vidas, outras vezes a distração dos responsáveis. O importante é transformar essas histórias em aprendizado e não em medo.

Por fim, lembrar que a prevenção começa em casa. Converse com a família, estabeleça regras claras e ensine o que fazer em caso de emergência. A água pode ser fonte de diversão e bem‑estar, mas só quando a gente a respeita e se protege.

Com informação, prática e atenção, o risco de afogamento pode ser reduzido de forma significativa. Use este guia como ponto de partida e compartilhe com quem você ama. Segurança aquática é responsabilidade de todos.